O mundo mágico de Jack
Era uma vez uma vaca, quatro mulheres e cinco homens que eram: a Branquinha, a velha, a mãe, o pai, a cusca, a tia, o tio, o gordo e o gago.Era uma aldeia muito feliz e o sol estava sempre lá para os acompanhar.
Só que depois ficou escuro, o sol desapareceu, ninguém sabia como aconteceu nem como parar com a escuridão.
Jack nasceu um ano depois e tem nove anos pois já passaram dez anos. Era um menino muito: curioso, imaginativo, divertido, engraçado, acredita nos seus sonhos e criativo, cuja melhor amiga era a Branquinha a quem todos chamavam a vaca sagrada que dava uns leites maravilhosos.
Por azar a vaca parou de dar leite. Não bastava não haver sol com agora, nem sequer a vaca dava leite!
Jack estava na janela, quando viu um ogre grande e feio que tinha causado todos estes acontecimentos, saiu de casa a correr mas o ogre acabou por fugir. Foi contar á mãe, mas a mãe acabou por se rir á gargalhada. Jack ficou deprimido e foi-se embora. Logo depois apareceram os vizinhos zangados a dizer que queriam o leite da Branquinha, mas a mãe disse que a Branquinha já não dava mais leite. Como os vizinhos estavam esfomeados uma mulher disse:
- Se aquela vaca não nos dá leite dá-nos carne.
E lá foram os vizinhos á procura da Branquinha para a matar.
A seguir apareceu o Jack, ainda deprimido. Não bastava ele estar triste por causa da mãe, como esta lhe acabou por contar o que se passava. Jack espantado respondeu:
- Então se eles estão á procura da Branquinha para a matar nós temos de a proteger.
Passado uns segundos Jack disse:
- Tenho a certeza que do outro lado do rio existe um mundo mágico.
A mãe disse-lhe para ter cuidado e para trazer algo em troca.
Construíram uma jangada para atravessar o rio e a mãe relembrou-o para trazer algo em troca.
Atravessaram o rio e caminharam meia hora. Depois de tanto tempo a andar viram uma pessoa. Essa pessoa chamava-se o senhor dos sonhos. O senhor dos sonhos disse que podia ser quem ele quisesse, e Jack disse que pensava que ele era um mágico. O senhor dos sonhos disse:
- Como queira, vou ser um mágico.
Jack deu-lhe a vaca e em troca recebeu três feijões. O mágico tinha-lhe dito que os feijões eram mágicos. Voltou para casa e mostrou á mãe o que o mágico lhe tinha dado. A mãe não acreditou que os feijões eram mágicos disse furibunda:
- Então tu trocaste-nos a vaca por três feijões!
A mãe desiludida deitou os feijões para o chão. No final da tarde cresceu uma trepadeira enorme. Jack, curioso, trepou até lá acima.
Quando lá chegou, viu três ogres: o Matulãozinho, a mãe ogre e o Matulãozão que era o pai e ao mesmo tempo o chefe. Os ogres tinham muita comida, armas e muitas coisas dentro de casa. Tinham também um comando que mandava uma menina tocar harpa para o matulãozão dormir.
Quando o Matulãozão começou a dormir, a mãe ogre e o Matulãozinho foram embora e o Jack aproveitou para salvar a menina. Mas ela disse-lhe que para a tirar daquela jaula era preciso tirar o livro debaixo dos pés do Matulãozão, o qual pesava cento e tal quilos. De repente, apareceram os outros ogres a dizer:
- A galinha está a pôr mais um ovo de ouro para a nossa poção mágica ser acabada!
O matulãozão tinha de se levantar para meter o ovo na arca. Jack aproveitou a distração para pegar no livro de feitiços e soltou a menina. A menina estava ansiosa por ir para casa mas Jack explicou:
- Não podes pensar só em ti, também tens de pensar nos outros!
Procuraram no livro um capítulo que dissesse como fazer tudo voltar ao normal. De repente ouviu-se a voz do mágico a dizer ao Jack para ler o feitiço em voz alta e para nós o repetirmos cada vez mais alto. Dissemos tão, tão alto que os ogres se transformaram em pedra.
Quando voltou para casa viu a Branquinha que já dava leite e uma surpresa inesperada que era o pai.
No final viveram juntos e felizes para sempre!
Trabalho realizado por Lucas Feijão